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Mas eu não sinto. Abstraí-me completamente da minha vida, vivo de uma rotina que executo sem pensar, vejo tudo na minha vida como se eu fosse um fantasma, estivesse ali, naquele espaço, naquele momento, mas que tudo o que acontece à minha volta fossem actos que jamais me poderão atingir.
Não me movo por nenhum deles, não avanço nem recuo, fico ali, espectada, vendo a vida passar-me diante dos olhos, vendo a vida piorar a cada segundo e eu sem me mover, sem intervir em nada.
Talvez um dia volte à vida. Talvez um dia desista dela. Talvez um dia me reinvente. Talvez não.
A vida tem dessas coisas, Farinha :)
ResponderEliminarvamos experimentando, ficando com medo e acabamos por desistir de algumas coisas **
Desistir só da vida, não dos obstáculos da mesma, fofinha.
ResponderEliminareu espero que daqui a uns tempos consigas ver a vida de maneira diferente, que aproveites estes momentos "nim" para crescer, para retirar deles as coisas positivas. desistir nunca é solução para nada, temos que ter a capacidade de encarar as coisas de frente e cabeça erguida! força Sofia :)
ResponderEliminarbeijinhos
Acredita que 4 anos assim, é muito, muito tempo. Aprendemos a criar uma certa defesa para não nos afectarmos tanto, acabamos por nos tornar imparciais e de certa forma, indiferentes, mas quando alguém ouve a nossa história e fica de queixo caído e diz que nunca poderia ter imaginado algo assim, principalmente porque não deixamos que as nossas expressões passem para fora o que vivemos dentro de nós, é aí que"acordamos" e nos apercebemos que essa imparcialidade essa indiferença, nos deixou menos humanos e mais fantasmas, porque agora somos quase incapazes de sentir, a não ser que nos façam tocar na ferida, bem fundo, mas também a dor só dura por breves instantes, depois voltamos à vida fantasma.
ResponderEliminarObrigada Fi, beijinho