terça-feira, dezembro 02, 2014

The first and the last one

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E hoje deito-me um pouco mais vazia
.



« She finds it hard to trust someone
(...)
And you can't, you can't, you can't listen to what people say
They don't know you baby
Don't know that you're amazing
But I'm here to stay

When you lose your way and the fight is gone
Your heart starts to break
And you need someone around now
Just close your eyes while I'll put my arms above you
And make you unbreakable
She stands in the rain just to hide it all
If you ever turn around, I won't let you fall down now
I swear I'll find your smile
Then put my arms above you
And make you unbreakable

'Cause she's the girl that I never had
She's the heart that I wanted bad
The song I heard on the radio
That made me stop and think of her
And I can't, I can't,I can't concentrate anymore
I need, I need, need to show her what her heart is for
It's been mistreated badly
Now her world is sadly falling apart, falling apart »

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Warm me up and breathe me

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« Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame


Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me »

quarta-feira, novembro 19, 2014

"How could I be a hero if I can't save myself from you?"

 
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Tenho de parar. Tenho de parar agora, já. Se há uma altura para parar este é o momento.
Encontro-me de frente para o vazio, um passo em falso e deixo o meu corpo despenhar-se no precipício, a questão é: um passo em frente ou um passo atrás?

Sinto-me emocional e a perder o controlo dessas mesmas emoções.
Quem sou eu sem controlo? Que sou eu sem controlo? Devo deixar-me levar e vivenciar o descontrolo dessas mesmas emoções ou devo recuar e assumir novamente o controlo de tudo?

18 dias depois tenho a minha primeira recaída. Os fantasmas escaparam todos do baú e gritam geladamente à minha volta, encorajam-me a dar o passo em frente, encorajam-me a ceder, a deitar tudo a perder, mas lá no fundo há algo que me traz de volta. Algo, alguém, capaz de me chamar à razão, de colocar o espelho na minha frente e de me fazer ver a realidade tal como ela é. Com medos, com inseguranças, mas com a capacidade para ultrapassar cada um, cada uma. Lutando. Tentando.

segunda-feira, outubro 20, 2014

F of Finito

 
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Não posso negar que tenhas tido um qualquer impacto na minha vida, da mesma forma que não posso negar de que esse mesmo período em que permaneceste na minha vida seria curto.
Seria injusto da minha parte tratar-te como uma página rasgada e voltada, embora na prática o continue a fazer, aqui, no meu reflexo, não o faço.

Foste a pessoa que após tanto tempo permiti que entrasse na minha vida, não apenas uma figura psicológica presente, mas sim uma figura física. Permiti-me vivenciar contigo momentos que à muito permaneciam guardados na gaveta, da mesma forma que tantas vezes cedi a assuntos outrora pendentes, mas agora concretizados.
Não me arrependo. Porque acredito que se o fiz, foi porque o queria tenha sido naquele momento ou em algo muito maior que isso.
Lamento se não fui aquilo que tu querias que eu fosse, mas acredito que lá no fundo já sabias disso, apenas nem sempre tinhas disposição para o ver, com olhos de ver. 


Não poderia deixar este espaço em branco. Teria de lhe dar um fim digno e hoje foi o dia escolhido para tal. Seguindo caminhos opostos, hoje não encerro um capítulo, encerro a história. Para trás ficam as memórias, as recordações, os momentos e tudo aquilo que ficou por fazer, por dizer. O foco, é no futuro, não no passado.

domingo, outubro 19, 2014

Waiting for the end

 
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E neste momento o grito de sufoco é tão grande mas ao mesmo tempo tão incapaz.
Mudo, inábil de se lhe dar voz, tão inábil que terei de o expressar através da escrita.
Encontro-me trancada num elevador de vidro, um espaço reduzido, cercado por 1001 espelhos, todos eles apontados para mim em que cada reflexo representa mais um nível abaixo do solo.

Acabo perdida. Não sei onde estou, não sei para onde vou. Não sei a quantos palmos de terra estou, não sei quanto falta até este tormento acabar, mas sei que estou no fundo.
Os pulmões começam a comprimir, o ar já dificilmente circula em mim; dou por mim a imaginar que certamente chegará o meu fim antes de propriamente chegar o fim.
Não tenho medo, tenho ansiedade e desesperadamente anseio que acabe.
Involuntariamente mesmo perante este desafio, não consigo deixar de me desafiar cada vez mais. A verdade é que continuo a exigir mais de mim do que aquilo que realmente possa fazer, sinto-me incapaz mas simultaneamente exijo que não me sinta incapaz, acabando por fazer o elevador de vidro pesar ainda mais por todo o fardo que carrega e obrigando-o a ceder mais uns quantos níveis.
Procuro um fim físico e mental e sei que ele vai chegar, esteja eu procurando por ele ou simplesmente sentada no chão desta caixa de vidro à espera que ele chegue.

segunda-feira, outubro 13, 2014

Motivation


Começar de novo. Fazer melhor.

domingo, setembro 28, 2014

Last night I was all memories


Recuei no tempo, forcei o teu capítulo, desfolhei página por página e acabei inundada em lágrimas acompanhadas de sorrisos verdadeiros. Notei em mim uma saudade que à muito não sentia, ou que fingia não sentir. Tenho o meu auto-controlo perto de atingir o limite e não creio ser capaz de o impedir de derrubar a barreira, aquela barreira que me mantém segura.
Devo ceder? Cedo? Eventualmente irei ceder.
E o rumo? Não existe. Encontrar-me-ei, então, à deriva.



Capítulo: 24.07.2011 21.01p.m.

quarta-feira, agosto 27, 2014

If I told you that the world will end tomorrow, with who would you like to wake up for the last time?

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Instantaneamente pensei em ti.
Não só porque és a pessoa com quem estou agora, mas porque também és a pessoa com quem quero estar.
Sobre o futuro não me posso pronunciar, mas ainda sobre o presente, és tu quem eu quero ao meu lado. Neste preciso momento não consigo pensar em nenhuma outra pessoa a assumir o lugar que tu agora ocupas e mesmo que eu nunca te faça chegar estas palavras, espero que um dia seja capaz de te demonstrar que o agora é assim. Somente assim.
Consegues confiar? Ouvir? Sentir?
Só preciso que dês prioridade aos pequenos detalhes e neles vais encontrar todas as respostas que precisas, vais encontrar tudo aquilo que necessitas para te tranquilizar. Consegues?

Sou feliz contigo. Mesmo nos dias cinzentos carregados de mau-humor e com um feitio particularmente intenso, eu sou feliz contigo, todos os dias.
Eu demoro, mas chego lá.


Gosto muito de ti, F.
(08.05.2014)










Conseguiste dar-me coragem para encerrar um capítulo que há tanto tempo me assombrava, conseguiste permitir-me começar um novo, contigo.
E agora...agora estás a conseguir fazer-me tomar novamente gosto pela felicidade, quando já tinha esquecido o que era ser feliz.

quarta-feira, agosto 06, 2014

1 year...

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E a verdade é que hoje faz um ano que me juntei a uma causa, a uma equipa, a uma família...a Animais de Rua.
Doze meses depois faço o balanço e este não poderia ser melhor. Cresci. Cresci muito.
Aprendi muitas outras vertentes, aprendi a encarar a vida de forma diferente, encontrei aqui o que precisava para continuar a obrigar a minha mente a criar. Sou sem dúvida uma pessoa mais completa, mais firme e forte, mais evoluída, com mais lições de vida e com também mais experiência.
Que venha mais um ano...e outro...e outro!

O voluntariado é mais que sujar as mãos sem receber nada em troca, é fazer o que se gosta e no final do dia, deitar a cabeça na almofada com o coração cheio e com um sorriso na cara, sabendo que se muitos ignoraram, eu pelo menos tentei.

quinta-feira, julho 31, 2014

Room 10 - resumption

Por Sofia G., Room 10 - Monte Carlo, Porto, Portugal
Último dia do mês.
Este mês que foi repleto de desavenças às quais aprendi a ceder. Aprendi a ceder-te.
Coloquei os obstáculos de parte, fechei os olhos e deixei-me levar.
Deixei-me levar até ti.
Vi-te. Sorri-te. Matei as saudades que tinha de ti.
Iniciamos aqui um novo capítulo. Colocamos em prática uma das mil e uma ideias que tínhamos vindo a gerar nas nossas mentes e este é o primeiro registo de muitos.
Algo banal para muitos, mas que para nós simboliza a chave de acesso que nos leva a outro mundo, ao nosso mundo, constituído por nós e quatro paredes.
Vou continuar a dar asas à imaginação, a explorar...contigo do meu lado.





25th July, 2014

terça-feira, julho 08, 2014

Chapter: Past


Numa viagem ao passado, hoje, faríamos dois meses.
Há dois meses atrás este teria sido o dia mais importante desde o dia que nos conhecemos.
Foi o dia em que assumimos algo. Não apenas para nós, mas para tudo aquilo que nos rodeava.
Sem medos, sem segredos.
E por imprevistos que não fomos capazes de superar, tivemos de largar as mãos que nos uniram por tantos momentos. Também hoje, e porque soubemos corrigir os nossos erros e ultrapassar todas aquelas barreiras, enfrentar todas as dificuldades e ir vencendo cada desafio, tivemos a oportunidade de recomeçar, do zero, do vazio, do nada.
Temos vindo a fazê-lo, temos vindo a preencher o álbum das nossas vidas com memórias, com momentos, com sorrisos mas também com lágrimas, porque todas as peças encaixam e todas as peças merecem o seu momento.
Um dia destes chegará a data do nosso recomeço, esse dia sim, será o nosso presente.
Jamais apagaremos da nossa memória a primeira vez em que tudo começou, não se esquece algo assim, apenas se guarda toda a bagagem num capítulo chamado passado.
E é onde tudo isto pertence. É apenas um pormenor, uma vírgula.
Vamos fazer diferente. Vamos fazer melhor. Vamos fazer-nos felizes. Agora.


terça-feira, julho 01, 2014

H.e.r.o

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Não posso dizer que sinto por completo a tua falta, porque não sinto.
A tua presença, as tuas palavras, têm-me deixado desconfortável. Não inquieta, apenas desconfortável.
Confesso que às vezes perco a vontade de te escutar, especialmente ultimamente quando as tuas palavras são lançadas em forma de crítica, quando estas mesma palavras servem para magoar e criar-te um certo ódio por parecer que sabes sempre tudo, mas às vezes não sabes de nada.
Existem sentimentos, momentos, que não é possível explicar por palavras, mesmo que se tente, nem sempre somos compreendidos e nem sempre somos capazes de dizer exactamente aquilo que queremos dizer.
Eu sei o que tu queres para mim, mas aquilo que eu quis, não é o que quero agora. Porque, eventualmente, temos de saber desistir. Temos de saber que não há mais nada ali.
Eu aceitei isso. Aceita tu também.
Aceita também que eu errei mas que agora estou a tentar corrigir aquele erro que podia ter sido o motivo de um grande arrependimento para mim.
Talvez um dia entendas. Talvez um dia nos entendamos de novo. Mas por agora precisamos de entender as coisas sozinhos. Às vezes o que sentes, não é aquilo que demonstras, consegues entender o quanto consegues magoar? Tens capacidades para mais e melhor.
Tens capacidade para continuar a ser aquela base sólida que algumas vezes foi o meu melhor encosto em momentos em que não soube controlar as emoções e te deixei ver-me enfraquecer. Eu também sou fraca. Raramente. Mas sou.
Às vezes perco o controlo de mim própria e deixo-me levar, deixo-me perder, porque na verdade procuro uma oportunidade para desaparecer. Mas agora? Agora não.
Agora estou a (aprender a) ser feliz. Aos poucos. Aos poucos vou permitindo, aos poucos vou-me permitindo. Estou a curar-me e percebi que não sou capaz de o fazer sozinha, porque para isso tenho de esquecer as cicatrizes que trago no corpo.
Entendes?


Entendo o que precisas.
E mesmo que com o coração apertado, deixo-te ir.
Não sou ninguém para te tentar prender cá quando tu queres ir.
Vai. Descobre-te. Talvez o que queres hoje, venha a ser o oposto do que tu quererás um dia. Espero que sim. Mas espero-te aqui.
A nossa história não acabou, nem a nossa amizade. Só aguardam um reencontro.
Cura-te. Porque também te precisas curar e talvez neste momento, a tua cura deva ser feita longe de mim. Um dia volto. Um dia voltas. Um dia.





Espero-te aqui.
Juntamente com as nossas caminhadas nocturnas.
Embaladas em músicas depressivas e conversas profundas.
Espero-te aqui.
Juntamente com as memórias das conversas que tantas vezes nos libertaram.
E fizeram de nós,
um pouquinho mais...humanos.

segunda-feira, junho 30, 2014

Room 7D


Sento-me diante do rascunho, na posição mais confortável que encontrei, mas as palavras hesitam em sair. Tento desesperadamente ser eu mesma, tento desta forma fazer com que as palavras acabem por fluir e espero ansiosamente que quando encontrar a última linha da página, para trás, esteja um caminho completo, completamente escrito sobre mim.
Eventualmente acabarei por ser capaz, capaz de me expressar, mas até ao preciso minuto em que essa arte suceda ainda vão longos monólogos para trás.
A dada altura vou-me perder, vou-me perder porque me encontrei e tudo flui tão fluentemente que não vou ser capaz de encontrar barreiras e quando der por mim, já disse tudo mesmo que pareça não ter dito nada. Porque sabes...
Sabes que dia é hoje? 30. Mas para todos os efeitos encara-o como um 31. E a ser 31, faz precisamente hoje um mês que partilhamos o mesmo espaço durante tantas horas.
Aquele 7D. Aquele cantinho nosso. Aquele lugar que por tantas horas foi o nosso casulo.
Foi lá que mesmo a medo, me deixei levar a ti. Foi lá que nos sentimos pela primeira vez como se estivéssemos juntas. Como se as nossas vidas fossem ali, como se nós pertencêssemos ali. Aproveitamos cada segundo, como em seguida nos deixamos levar em demasia e no meio de tanta correria acabamos por tropeçar e magoar bem forte.
Tivemos de deixar, tivemos de nos deixar. Tivemos de nos perder, para nos podermos reencontrar.
E perdemo-nos. Tão brutalmente que a certa altura tive medo de não ser capaz de te reencontrar de novo. Porque antes de te procurar, precisei de me procurar a mim.
Precisei de me reencontrar, de me sentir, precisei de me compreender, de entender e fi-lo.
Cada peça de mim que outrora foi um puzzle confuso e embaralhado, eu encontrei, eu organizei. E quando senti o teu encontrão em mim, quando te vi passar por mim e partir sem mim, eu percebi que tinha de te alcançar a mão. Eu tinha de chegar até ti, tinha de fazer-te ver-me, tinha de te prender em mim. Porque tu ias embora.
Quem sabe voltarias, quem sabe te perdias para sempre.
Fui capaz. Mesmo com as lágrimas que me enturvavam a visão, eu consegui enxergar-te e no momento em que te encontrei, não te podia perder de novo.
Aprendemos.
Agora aprendemos.
Agora vivemos calmamente, sem as loucas correrias que um dia foram quase que a nossa rotina. Rotina essa que nos quebrou.
Agora sabemos viver, apreciar, sentir.
Agora vamos sendo nós, com um passado de mágoa mas que entre-linhas trouxe muita felicidade aos nossos rostos. Foi essa mágoa que nos tornou no que somos hoje e no que seremos amanhã, melhores ainda, presumo. Anseio.
Esta mágoa que quase nos separou, foi a mesma que nos juntou.
Como podemos nós abandonar uma corrente tão forte como esta mágoa?
Não podemos. Faz parte. Parte de nós.



Pertenço-te.
Sabes tão bem. Mesmo sem saber.

domingo, junho 08, 2014

First: F.

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Posso ainda não estar totalmente curada. Posso até ter agido precipitadamente e até me arrepender de, por vezes, ter avançado rápido de mais. Admito-o.
Mas ao mesmo tempo, acabo por não me arrepender de nada.
Demoro muito tempo a aceitar os meus sentimentos, a ser capaz de os perceber...mas não tenho como mudar isso. Mas tu? Tu mudaste-me. Colocando todos os detalhes de parte, tu fizeste-me crescer um pouco mais, assumindo certos pedaços de mim que ainda não tinham visto a luz do dia. Obrigada. Acima de tudo, por me fazeres feliz, por me motivares, por me compreenderes, por me elevares o ego, por me proporcionares todos aqueles momentos de gargalhadas e amor, que tens vindo a proporcionar.


Gosto muito de ti,
F.

I let you burn


28.05.2014

Chegou ao fim a minha ilusão. Um pouco sobre pressão, cedi ao mundo ao meu redor e cedi a mim mesma. Peguei nas tuas fotografias, que outrora com tanta dedicação as reproduzi e guardei comigo como se as guardasse em mim, respirei fundo e acendi a chama, a chama uma vez ardente em mim ardia agora sobre as tuas fotografias. Vi-te desaparecer.
Em segundos o teu rosto transformou-se em cinzas, frágeis cinzas que agora nada podiam fazer contra mim e que tão facilmente as podia fazer desaparecer somente com um sopro. Foste o meu último sofrimento, quer nas sombras ou não, eras o meu motivo para escrever e deixar transparecer tudo o que sentia, através da escrita eu transcrevia o sofrimento em que me encontrava e foi esta mesma escrita que tantas vezes me libertava, libertava toda a dor que me fazias sentir.
Repito: A dor é a nossa melhor inspiração.
E mesmo sem saberes, foste a minha inspiração em vários aspectos, por inúmeros motivos.
Sinto-te a ir embora. Já quase não te guardo em mim. Não guardo mais nada de ti, excepto um passado, trancado, à prova de mim mesma.

terça-feira, junho 03, 2014

21:47 pm

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Às vezes temos de ir à luta e lutar pela nossa felicidade, mesmo que essa felicidade nos possa custar o chão e tudo aquilo que nos ensinam a ter por garantido.
Precisamos de aprender a ignorar os olhares desaprovadores e a começar a dar valor ao que realmente importa: nós.

domingo, maio 11, 2014

May . 8

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Defini o meu limite, atingi-o e aos poucos fui abrindo mão de ti e de tudo o que carregava de ti. Confesso que ainda não me libertei completamente, mas caminho para lá e espero muito em breve poder assumir-me como finalmente sã. Totalmente curada de ti.

Sem qualquer intenção de, enquanto lutava por encerrar este capítulo, acabei por iniciar um novo, com alguém a meu lado. Não fiz por me apaixonar, aliás, afirmei sempre de dentes cerrados que ainda te tinha em mim e que precisava de te deixar ir.
Estava quase, mas ainda faltava o quase. E os quases por vezes demoram.

Mas o tempo não pára e à medida que ele avança, deixei aquele alguém avançar para mim. Cedi. Deixei que me desse o que há muito tempo não tinha, não sentia, nem permitia que acontece-se. E sem me aperceber de nada, hoje esse alguém é totalmente capaz de fazer-me feliz. Sou cautelosamente feliz, mas ainda assim, sou-o. 



F.
8 May 2014

quinta-feira, abril 24, 2014

Breathe in, breathe out

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Sinto-lhe o gosto amargo na garganta, o choro quer sair mas eu impeço-o.
Não sei bem o que sinto, na verdade já faz um tempo que não sei até como me sinto.
Deambulo por aí, inclino para acolá e hoje inclinei para aqui. Subi o sofá, aquele sofá que tão bem localizado ali está, pus um pé, pus o outro e respirei fundo, lancei o braço e rodei o puxador da janela, num ápice ela se abriu, como se soubesse que hoje, hoje eu precisava que ela colabora-se.
Senti aquela brisa reconfortante a abraçar-me, os pulmões encheram-se de ar puro da noite fresca que se fazia sentir em finais de Abril, encostei-me ao parapeito e pude sentir o meu coração bater.
Batia forte. Cada palpitação era como uma tentativa de se soltar de mim. Fugir-me do peito. Tinha-te no pensamento, teria ele intenções de partir para te encontrar? Mesmo sabendo que no segundo em que deixa-se o meu corpo para encontrar o teu, não seria capaz de reencontrar nenhum dos dois.
Torno-me incapaz de o impedir. Torno-me incapaz de o acalmar. Gosto de drama, se é para sofrer...que seja a sério.

As ruas têm impregnado nelas o cheiro da despedida. Carrego em mim o peso dela, um certo receio, talvez até medo, mas sinto-me capaz. Sempre fui capaz de virar as costas.
Sei que eventualmente vai acontecer, é de facto inevitável e parte de mim quer que aconteça, mas a outra metade de mim sabe que o agora é o que me motiva a escrever. Vamos sempre encontrar inspiração no sofrimento, talvez seja nele que encontremos o melhor de nós, o melhor no pior. O caos.


Inspiro. Expiro. Palpitações de teu nome.

sexta-feira, abril 18, 2014

Changes

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"I need to change, I want to change"

Lembro-me de à uns anos atrás, ser a coisa que mais desejava: mudar.
Mudar de quarto, mudar de casa, mudar de rua, mudar de cidade, mudar de rostos, mudar de vida...mudar. Ansiava desesperadamente por uma mudança e quanto mais os dias passavam, mais a mudança tardava em chegar.
Mas a mudança chegou.
Com um suspiro breve deixo o rosto tomar uma expressão de tranquilidade. Vou precisar de caminhar em bicos de pés, mas cada passo dado vai ser uma conquista, vai ser um passo para longe do pesadelo que em breve finalmente terminará. Sei que a vida sempre teve um gosto especial por me pôr à prova, mas também sei que ao longo dos anos tornei-me forte o suficiente para a vencer, sou suficientemente capaz.
Anseio esta mudança mais do que tudo na minha vida. Anseio deixar de viver a farsa e poder finalmente respirar fundo, viver a minha vida tal como ela é, tal como eu a quero e deixar de fazer de conta.
Fazer de conta cansa, desgasta e embora eu seja forte o suficiente para continuar a representar, talvez um dia não saiba mais distinguir a ficção da realidade.
Estou a mudar-me. E tenho orgulho nisso. Tenho orgulho de cada esforço que faço, de cada vez que o número que surge de baixo de mim é um bocadinho mais pequeno.
Estou a libertar-me. E tenho orgulho nisso. Encaro os dias como desafios e sempre vivi com os passos contados, hoje sou capaz de trocar os passos.
Estou a descobrir-me. E tenho orgulho nisso. Porque os anos vão passando e as oportunidades de ser feliz escapando, e eu preciso deixar acontecer, preciso fazer acontecer. Ceder. Tenho uma personalidade complexa para trabalhar, tenho tanto para aprender e já houve tanto que aprendi. Comecei a aprender a confiar em mim, a acreditar em mim, já não são apenas os outros.
Embora nem tudo possa depender de mim, eu dependo da minha vontade e a minha vontade é fazer. Ir em frente, se der errado, há sempre um caminho de volta.
Um porto-de-abrigo. Anos e anos pela frente. Amigos de uma vida.

terça-feira, abril 08, 2014

"I'll be your strength"

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O dia de hoje abalou-me um pouco. Hoje começou uma nova etapa para ti, a partir de hoje muita coisa mudará na tua vida, a começar pelo início de cada dia teu. Sabes que não sou de expressar aquilo que sinto e antes de dizer o que penso, pergunto se tenho permissão para o fazer, mas hoje não sou capaz de guardar cá dentro. Tenho um sorriso nos lábios neste momento, porque acredito que hoje foi um dia bom, apesar de tudo, foi um dia bom. Poderá ser o começo de dias difíceis que se aproximarão, mas também deve ser assinalado como o dia em que inicias-te a tua luta, a tua cura.
O meu sorriso deve-se a isso mesmo: acreditar que vais ficar bem.
Sei que vão haver altos e baixos, sejamos realistas, provavelmente até existirão mais baixos que altos, mas também quero que saibas que estarei sempre presente, todos os dias, a qualquer hora.
Tudo isto te afecta, principalmente a ti, mas também afecta a todos os outros que te rodeiam.
Eu já passei por isto uma vez e posso dizer que foi das fases mais difíceis da minha vida. Aprendi a suster a respiração e a manter-me de pé quando só pensava em deixar o corpo cair no chão, mas a vida, por algum motivo, vai testar-me de novo. E eu vou ser capaz. Por ti.
Vou ser a tua força quando ela te faltar, vou ser o teu apoio, o abraço sincero, a mão companheira, o sorriso de esperança...vou ser tudo o que tu precisares, inclusive o fantasma mudo quando precisares de estar sozinho. Lembra-te só que depois do dia tempestuoso, vem o dia ensolarado e eu acredito em ti, 
Hero.


terça-feira, abril 01, 2014

Reborn: chapter 22


Hoje início o capítulo número 22 da minha vida.
Confesso que já lá vai o tempo em que estes capítulos eram bem-vindos e vividos intensamente, hoje já tanto me faz. Dou por mim a deambular pelos cantos da casa, a casa que em breve não me pertence mais e a falta que vou sentir daquela janela que por tantas noites foi a minha companhia durante os prolongados minutos em que ficava estática a fotografar a lua.
Ainda não sorri hoje. É claro que já esbocei um sorriso com os lábios, quanto mais não seja para manter as aparências no dia do meu aniversário, mas ainda não sorri com a alma. Não veio de dentro. Estou vazia.
Mas não vou deixar passar o dia em branco...afinal de contas hoje tomei uma decisão, por mim, para mim. Nove meses depois estou a encerrar o sub-capítulo: - R.
Sete meses depois, iniciei, embora a medo, a primeira abordagem, depois a segunda, conheci-te corpo a corpo e hoje encerro este meu leque de tentativas. Não vai existir uma terceira abordagem. Confesso que talvez não te tenha abordado da melhor maneira, muitas vezes por ter joelhos e pulsos a tremer constantemente ao ponto de não ser capaz de se quer conseguir pensar ou articular palavras, outras por já se terem passado sete meses e de alguma forma, te querer agradar, tentar agradar tanto que acabei por descuidadamente deitar tudo a perder. Mas eu percebo, eu percebo-te.
Espero é que um dia, não tenhas necessidade de me perceber a mim.

sexta-feira, março 28, 2014

Am I in love?

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And then, I remember of you and I realise I think a lot about you.
I don't know...you make me laugh, but in the same time, you scared me.

I'll just wait and see what's gonna happen...

domingo, março 09, 2014

(It haunts me)

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E se um dia, quem sabe amanhã, o destino decidir que será o último da minha vida, que terei realmente vivido eu?
É um medo que me assombra, como se fosse a minha própria sombra, que me desampara, que me desequilibra e que me faz estremecer por cada vez que o vejo aproximar-se pelo canto do olho.
Que vivi eu? Que vida tenho eu? E quando chegar o fim, será que vivi? Será que fiz tudo aquilo que quis realmente fazer? O que ficou por fazer? O que precisa ser refeito?
O que precisa de ser desfeito? Olho para o meu passado e não sei nada dele, está tão sombrio, tão sem vida...foco-me no presente mas não tenho nada aqui, somente consigo vislumbrar o embaciado da minha respiração que embacia os espelhos ao meu redor.
Espelhos. Todos eles me têm reflectida, a imagem errada de mim, aquela que é o oposto daquilo que desejo ser. Terei tempo para mudar? Conseguirei eu mudar? E se o futuro não chegar? Ficarei presa ao presente, um presente que não consigo enxergar. Vazio.
Encaro a lista que tenho diante de mim, uma longa lista, que em 22 anos ainda mal a risquei. Não risquei porque para isso tenho que arriscar e sejamos honestos, quem é o louco que se atreve a arriscar hoje em dia? Aqui?! Mas arriscar é viver, é dar um sentido à vida e a minha precisa de um. E eu preciso de um empurrão, porque daqui a 23 dias entro na casa dos 22. 22! E não vivi nada nem tenho nada para viver.
Tic...Tac...Tic...Tac...Tic...Tac...

segunda-feira, março 03, 2014

I'm losing my mind

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Because when I imagine myself with you, I lose everything except my most pure smile.

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

I tried...and I lost.

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Não era para ser.

sábado, fevereiro 22, 2014

I'm "her"!

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E talvez agora tenha entre mãos uma oportunidade que não deva deixar escapar por entre os dedos.
Sinto um impulso dentro de mim que se assemelha a uma palpitação, uma forte palpitação que implora por saltar cá para fora, que me pede desesperadamente que a deixe gritar e dizer "sou eu!" mas ao mesmo tempo tenho uma consciência que me faz recuar, que me faz ponderar, calar esta palpitação até que ela comece a sufocar.
Eu quero, mas contenho-me. Porquê? Porque tenho medo, sinto-me insegura...
Porque na minha cabeça existe um "não", um "nunca" mas que ao mesmo tempo existe uma pequena percentagem de dúvida, essa pequena percentagem de dúvida é suficiente grande para me causar uma instabilidade brutal em que me vejo a balançar e a tentar desesperadamente encontrar um equilíbrio, ora para não me perder, ora para não me afundar.

Esta calma inquieta-me. Assusta-me. Serei eu capaz?
Tirem-me o chão para que eu aprenda a arriscar, tentar.



21.02.2014

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

Being voluntary...


Faz hoje 6 meses que iniciei a minha jornada como Voluntária da Animais de Rua e tem sido das melhores experiências da minha vida.
Nunca imaginei que esta causa poderia vir a mudar tanto a minha vida e agradeço por isso, a todos os voluntários que todos os dias dão um pouco de si para ajudar, a todos os animais que se cruzam nos nossos caminhos e a todos aqueles que acreditam na Animais de Rua e a ajudam a crescer de dia para dia. Esta equipa, estas pessoas, mesmo que com poucos recursos, dão o seu melhor e pouco a pouco...mudamos o mundo.
Se no início cambaleei um pouco com medo de não ser capaz, hoje sei que fiz a escolha certa, não me restam dúvidas, tenho sangue AdRiano e tenho muito orgulho nisso!

segunda-feira, janeiro 27, 2014

I think too much

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One day. Just maybe, one day.

sábado, janeiro 18, 2014

Bullets

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Há algumas horas atrás, levei com a primeira desilusão deste novo capítulo.
Tu desiludiste-me, as tuas palavras, as tuas feições, tu mudas-te. Tu não me compreendes mais. Tu não és tu. Tu não leste os últimos capítulos da minha história, não assististe a como foi difícil manter-me de pé quando as ondas tempestuosas me tentavam persistentemente desmoronar. Tu não sabes. Tu não entendes mais.
Sou à prova de bala e apesar d
as tuas balas me terem amassado, não me derrubaram, nem nunca derrubarão.
Como posso eu ter ao meu lado alguém que unicamente me tenta atingir?


« Risca da tua vida as pessoas que te fazem mal » 

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Motivation jar


Há dias nasceu uma ideia. Ontem realizei-a e hoje pus-la em prática.
"Motivation jar", é simplesmente um pote, um frasco, carregado de mensagens de motivação, para começar bem o dia. Cada papel tem em si uma mensagem, uma mensagem positiva, que motiva, que fortalece ou que simplesmente arranca um sorriso matinal. Todos os dias ao acordar, agito o frasco e retiro um papel, esse papel, que sairá ao calhas, vai dar-me algo de que preciso (porque todas as mensagens, inseridas por mim, são mensagens que eu preciso e raramente alguém as pronuncia), fazendo com que me torne mais feliz, mais confiante, mais motivada, sem depender de ninguém.

sábado, janeiro 04, 2014

Dódó & Toby

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"Hoje lembrei-me de ti.
E junto com o teu rosto, vieram todas as recordações, as más primeiro e as boas depois, estas últimas arrastaram consigo algumas lágrimas. Lágrimas de saudade, mas também, lágrimas de raiva. Eu só precisava que tu estivesses lá, sendo eu alguém que dificilmente confia, alguém que dificilmente consegue falar sobre o que sente e sendo tu uma das três pessoas com quem era capaz de o fazer, mesmo que um pouco ao empurrão e sendo tu a única dessas três pessoas que estava fisicamente perto de mim, eu só precisava que tivesses ficado, que fosses como uma âncora que não me deixava perder no buraco negro que a minha vida se estava a tornar, mas tu não ficaste. Aos poucos, afastavas-te um pouco mais e eu tentava fechar os olhos e fingir não ver, mas no dia mais arrebatador da minha vida, tu estiveste lá, mas não estiveste. Não eras tu. Não o senti. Não te senti ali, era o teu rosto, mas não eras tu. Deste-me uma vida para as mãos, quando minutos atrás me tinham arrancado uma, mas não me deste o que eu mais precisava: apoio; um abraço. E tudo isso, se tornou cada vez mais constante, tão forte que eu já não podia fingir mais não ver, e tudo aquilo que um dia prometemos não acontecer, tudo aquilo que um dia dissemos não fazer, estava agora a acontecer. Os motivos? Não os conheço. Mas mesmo se conhecesse, não vejo nenhum que justifique a tua atitude perante mim, naquele dia em específico e as dos dias seguintes que só se tornaram na confirmação do antes. Não te consigo perdoar. Não consigo perdoar aquela tua atitude, não consigo perdoar todas as outras que se seguiram, não consigo. Eu penso em ti, eu lembro de ti, eu nutro um sentimento por ti, eu sinto falta de ti, mas também sinto raiva de ti e não consigo superar.
Não pretendo nada. O meu único intuito foi deixar sair cá para fora o que por quase 2 anos permaneceu aqui dentro. Hoje senti-me capaz de me permitir sentir, hoje senti-me capaz de falar. Tenho-te a agradecer os anos que passei contigo, os bons momentos que partilhamos, a companheira que um dia foste e por teres feito parte da minha vida como fizeste. Se te afastaste de mim foi porque assim quiseste e eu tentei, à minha maneira mas tentei, porque no minuto que abri esta conversa, reli as últimas palavras e à minha maneira tentei insistentemente estar uma última vez contigo e perceber se isto iria ter um ponto final ou uma vírgula, mas tu mais uma vez, distanciaste-te. Deixei-te uma carta de despedida, que trazia entre linhas uma nova oportunidade, uma nova tentativa e tu desperdiçaste-a. Lamento imenso, não por ti, mas pela história que um dia construímos.

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Welcome 2014

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Sinceramente? Espero que 2014 seja o meu ano. Honestamente? Ser optimista nunca fez parte de mim. Talvez seja aí que falhei, talvez seja aí que está o meu grande erro, mas não o consigo mudar, não me consigo mudar, porque sempre tive uma visão realista e sempre preferi esperar o pior e ser surpreendida com o melhor, do que carregar uma visão distorcida de positividade e acabar com sonhos estilhaçados.
Quero acreditar que o amanhã será diferente, vou tentar manter-me de cabeça erguida mas não sei por quanto tempo aguentarei sem enterrar os joelhos no chão.



Aqui vai a minha lista de planos para ti, 2014, incentiva-me.

1. Conseguir um emprego

2. Ajudar ainda mais a causa animal
3. Retribuir tudo o que me dão
4. Atingir o peso idealizado
5. Começar definitivamente uma dieta vegetariana
6. Mudar de estilo e tornar-me fisicamente naquilo que idealizo
7. Adoptar um cão, uma chinchila e apadrinhar animais especiais
8. Alugar uma casa e decora-la à minha maneira
9. Tirar a carta de condução/adquirir um carro
10. Tatuar-me
11. Praticar exercício afincadamente
12. Incentivar a mudança de mentalidades em variados temas
13. Terminar o meu "livro"
14. Fotografar
15. Aprender a acreditar em mim
16. Ceder mais
17. Arriscar mais
18. Fazer um medusa



Acordei tarde. Não fiz nada durante o dia todo. Foi o primeiro dia de 2014. Foi um recarregar de baterias. Serviu para limpar a mente. Para respirar fundo. Para encarar o futuro.
 Para aspirar a vitória de todas as lutas que se avizinham.