sábado, maio 16, 2015

Chapter III, as lovers...

Oporto lovers, por Sofia Gonçalves


Obrigada por mais um dia, mais uma noite, no meio de tantas outras.
Olhar para ti e apreciar a tua beleza singular, olhar-te nos olhos e saber que os mesmos estão direccionados para mim e que és minha...é algo impossível de descrever, não consigo explicar como tudo isto me faz sentir.
Tenho em ti a pessoa com a qual sempre sonhei, tenho em ti tudo aquilo que sempre quis conquistar e não poderia estar mais feliz com a vida que tenho hoje, contigo, ao meu lado. Quando te dou a mão, quando encosto a minha pele na tua, oh...eu quase ganho asas e por instantes acredito que sou capaz de voar! Deste-me a conhecer o amor, H.
Sabes?
Sabes o quão raro isso é? Sabes o quão difícil é conhecer alguém que me faça sentir tudo o que sinto contigo? Que me faça trespassar limites? Que me faça apaixonar todos os dias por ti? E sentir o orgulho que sinto por ti? Por nós? E pela pessoa que me tornei desde que apareceste na minha vida? É raro. Tão raro. E é também por isso que o valorizo tanto.

Por ser algo que nunca vivi antes, que nunca senti antes e por todos os dias, ao acordar e ao adormecer, não querer estar com outra pessoa que não tu.
Não me canso de te dizer o quanto sou feliz contigo, mas melhor que isso, não me canso de to mostrar. Não consigo evitar a felicidade e o sorriso de quando te olho nos olhos, de quando te vejo e não consigo evitar as lágrimas quando imagino tudo isto e não te tenho aqui agora para te olhar de novo, só por uns segundos...

Nunca me dediquei tanto a alguém como me dedico a ti.
Não na tentativa de forçar algo, porque não preciso disso, mas porque é algo que me dá prazer fazer. Cuidar de ti, fazer-te feliz, estimar-te, amar-te...É isto que quero fazer.
Se possível, até ao meu último respirar.
Não peço grandes coisas. Peço-te a ti e tudo o que de mais simples e natural há em ti.
Peço o teu sorriso, o teu olhar, o teu beijo, o teu toque, a tua companhia, o teu respirar por cima do meu pescoço...é isto que quero. Quero-te a ti.


Parabéns e nós por mais um degrau subido. É o terceiro lado a lado as lovers, agora dá-me a mão...vamos caminhar, sem pressas, rumo aos tantos outros que ainda nos esperam. Vamos espalhar por aí o que somos. Vamos ser felizes, e contigo sou, genuinamente feliz.


Amo-te

a tua Sofia.




16.05.2015
 

quarta-feira, maio 06, 2015

Tu e eu

http://weheartit.com/myheartisforeveryours

Sinto a minha cabeça prestes a rebentar, o coração bate muito calmamente, sinto-me estranhamente tranquila, como se mais uma vez andasse sem rumo, e ando, mas como se não fizesse diferença.
Hoje tudo em mim veste o luto, perdi talvez a única coisa que nestes últimos meses me fazia feliz, me fazia sorrir, mas a forma como agias comigo, por muito que eu quisesse ficar contigo, não podia.
Não tive medo, mas quebrei a confiança...não sei se estando diante de ti as tuas palavras escritas se tornavam agressivamente verbais e se não viriam a acabar por me tocar na pele com a força da tua raiva. Se algum dia chegássemos a esse ponto, e sinceramente não sei se não chegaríamos, como poderíamos voltar a olhar nos olhos uma da outra? Como podíamos conviver com o facto de que hoje excedemos os limites e como iria ser amanhã? Iríamos excedê-los ainda mais? E onde tudo isto iria parar? E quando é que tudo isto iria acabar? Quem iríamos ser nós?

Dói. Dói muito ficar sem ti, perder-te, ganhar a tua ausência, mas sei que não devo de ir atrás pelo respeito que tenho por ti. Não sei se a nossa história acaba aqui ou se continuará, talvez melhor, talvez pior. Não sei. Só sei que te amo, com todo o meu ser.


"Se o amor nos deixar
A terra desabar
E o tempo nos mudar
Irei estar sempre aqui

A chama se apagar
Se a idade não perdoar
Quando não me ouvires cantar
Eu não sairei daqui

Se o brilho acabar
E um dia for demais para dar
E o nosso olhar não se cruzar
Ficarei por aqui
Mas o amor já nos deixou
E o mundo desabou
Mas o tempo não mudou
O que foste para mim

E mostramos depois
Que nada se constrói
Sem que antes tenhas
Errado ao tentar"



segunda-feira, maio 04, 2015

New place to call home

Hoje faz precisamente um mês que esta casa se tornou o meu novo lar.
Faz também um mês que deixei de viver e conviver contigo e sabes? Não sinto falta.
Tenho recordações, tenho saudades, mas nenhuma delas é de ti. És como um passado que não pode existir no presente, nem tão pouco no futuro.
Vou ter sempre uma ligação contigo, é verdade, quando mais não seja no nome que ambos partilhamos e acho que essa é a presença maior de ti na minha vida.

Tudo o resto não existe mais, não faz falta.

Não que te importe...mas, estamos bem.
Estamos bem sem ti.
Os dias têm sido calmos, temo-nos unido. Ninguém tem sentido a tua falta e para ser sincera, pensei que isto fosse pior do que aquilo que está a ser. 
Acho que todos os teus erros levaram a isto, que a pessoa em que te tornaste (secalhar até, a pessoa que sempre foste) levou a que te tornasses também tu dispensável. E és.
Espero que nunca te passe pela cabeça voltar, porque não és mais bem-vindo.

Um adeus sincero,

da tua filha.