sexta-feira, dezembro 20, 2013

20!

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Dia 20.
Chegou o dia.
Talvez não tenha seguido à risca a cena que eu imaginei na minha mente, mas esteve lá perto. Ultrapassei medos, superei dramas e surpreendi. Hoje surpreendi.
Ouvi-te a voz pela primeira vez após uns tantos anos, permiti-me, cedi, senti-me capaz e fi-lo. Não hesitei, não fiquei nervosa, não receei. Eu quis e fiz por conseguir ultrapassar essa barreira que por tantas vezes coloquei no meu caminho.
Vi-te, sorri-te e beijei-te a face em pontas de pés, tantas vezes que esperei por este dia, tantas vezes que sonhei acordada com ele e nunca, em momento algum, imaginei que seria tão pequena diante de ti. Senti-me constrangida por ver os teus olhos pousados em mim, mas senti-me orgulhosa sabendo que ao mesmo tempo brotava nos teus lábios um sorriso, um sorriso para mim. Se tu soubesses quantas vezes imaginei o teu sorriso e como seria estar diante dele, tão puro, tão sincero...!
Conversamos, uma hora, foi esse o tempo que tivemos de conversa, falamos sobre tudo, gargalhamos, sorrimos e tudo pareceu como antes, antes....quando tudo estava bem e quando nós éramos o que fomos. Chegou a hora da despedida, novamente em pontas despedi-me de ti, afagaste-me o cabelo e foste embora. Não quis olhar para trás, não gosto de ver partidas, mas hoje foi um novo começo, uma nova oportunidade para a nossa amizade, uma oportunidade de concertar os erros do passado e claro, errar de novo, porque a vida é feita de erros e aprendizagens.
Tenho um sorriso na cara, tive-te comigo, após tantos anos, tive-te comigo. Senti o teu cheiro, senti o teu calor, com a minha memória fotografei o teu sorriso e pela primeira vez em tanto tempo, senti o que há muito não sentia contigo: confiança, carinho.
Agora volta, para fazermos deste dia, uma espécie de rotina e que da próxima vez, que te possa dar aquele abraço que ainda não agarrei nos meus braços.
E obrigada, que apesar de tudo, hoje me tenhas aberto a porta para a tua vida e que me tenhas dado uma oportunidade de ser eu, de me mostrar e te mostrar o que ainda posso ser, de te provar que me arrependo de capítulos do passado e que estou preparada para fazer diferente. Para fazer melhor e ser alguém melhor.
Hoje surpreendi-te, amanhã não te prometo fazê-lo novamente, mas prometo tentar não mais desiludir-te.





ps.: Amo-te muito, sabias?
(um dia deixo que estas mesmas palavras que escapem por entre os lábios)

domingo, dezembro 15, 2013

...16, 17, 18, 19, 20.

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Os primeiros passos foram dados. Sei que o dia de certo irá chegar, mas não sei se o momento irá realmente acontecer. Mas...e se acontecer, mas não for o que espero dele? Tenho este defeito em mim, que há uns três anos que existe e ainda persiste, quando falo de ti, quando lembro de ti, quando falo contigo, ele vem ao de cima, ocupa-me a mente e faz-me imaginar a mesma cena vezes e vezes sem conta. Mas...e se a cena, não passar de uma ilusão minha? E se correr tudo ao contrário? E se o dia chegar, o momento suceder e a recordação for amarga? Eu não a quero. Não assim.
Estou tão perto, tão perto do momento que tantas vezes sonhei acordada enquanto caminhava por aí e agora tenho-lhe medo, medo que passe de um sonho a um pesadelo real, que me arruíne tudo o que de melhor guardo de nós, tudo o que me fez tentar, tudo o que me fez chegar onde cheguei e acredita, não foi fácil, porque a minha maior facilidade é virar as costas e a maior dificuldade é ir atrás, mesmo sabendo que o caminho seria duvidoso, incerto...eu fui.
E estou aqui agora, diante do calendário e amanhã risco o primeiro dia útil desta semana e vou riscá-los a todos até chegar ao último. Vou arrepiar-me, vou estremecer, vou carregar um nervoso miudinho que me vai fazer falhar o sorriso e me vai ocupar a mente até ao momento. Aquele momento. Mas quando te vir diante de mim....não sei. Talvez sorria, talvez chore, talvez involuntariamente faça ambos, mas espero que nesse momento os teus braços se abram para me receber e que este momento, seja um virar de página, uma oportunidade para provar que aprendi com os meus erros, um novo começo repleto de tantos outros momentos, mas agora vividos lado a lado. Perto.
Inteiramente perto.
Porque quando falo de ti, falo com sentimento e tu sempre me soubeste fazer sentir, até quando eu me recusava a simplesmente existir.





- quantas vezes te desiludi?
- isso é passado
- passado que é parte do presente
- esquece isso, o que passou passou
- de todas as outras vezes tudo voltava a ficar bem, mas desta vez não,
isto não é o que éramos e é aqui que o passado ganha importância
- não é isso que determina o quanto gosto de ti

terça-feira, dezembro 03, 2013

Begging for one last chance

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Parabéns a ti, que mais uma vez voltas a soprar as velas de braço dado com a minha ausência.
A ti é-te indiferente, a mim doí, dói o facto de estares tão perto e tão longe...
Gostava de poder concretizar todas as promessas que fiz, gostava de concertar tudo o que destruí, gostava de ter uma última oportunidade para te provar que posso voltar a ser tudo o que outrora fui e que esta história ainda tem muitas páginas para serem escritas. Mas eu sei, eu sei que não há mais esperança, a confiança também se perdeu, eu sei que agora é tarde de mais, mas eu continuo a tentar e vou tentar sempre, até não poder mais.
Não consigo esquecer quem foste e a influência que tiveste em mim, esquecer isso, seria esquecer uma grande parte de mim.
Eu queria tentar, eu queria mudar, mas eu sei, agora é tarde.

Serás sempre o meu Romeu. Sempre. 



Amo-te,
Julieta.

domingo, dezembro 01, 2013

I'm so fucking tired

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Agora que bati no fundo, deixem-me ficar, fechem o poço e deixem-me ficar.
Tirem-me a vida ou resumam-na a meia dúzia de dias, eu não ligo, nem quero saber, quero que o fim chegue rápido, estou cansada. Deixem-me ir porque eu não quero mais ficar, mas existe quem queira, deixem que fiquem por mim, que eu vou por eles.



« some people just need a chance to go and never coming back »

segunda-feira, novembro 25, 2013

Ghost

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Eu estou aqui. Se apertar dois dedos e esmagar a minha pele, eu sinto. Estou ali, em carne e osso.
Mas eu não sinto. Abstraí-me completamente da minha vida, vivo de uma rotina que executo sem pensar, vejo tudo na minha vida como se eu fosse um fantasma, estivesse ali, naquele espaço, naquele momento, mas que tudo o que acontece à minha volta fossem actos que jamais me poderão atingir.
Não me movo por nenhum deles, não avanço nem recuo, fico ali, espectada, vendo a vida passar-me diante dos olhos, vendo a vida piorar a cada segundo e eu sem me mover, sem intervir em nada.
Talvez um dia volte à vida. Talvez um dia desista dela. Talvez um dia me reinvente. Talvez não.

domingo, novembro 24, 2013

Letter to the past

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Já há algum tempo que as palavras pedem liberdade mas nunca lhes cedi.
Mas hoje é diferente, hoje reina a permissão.

Recuei atrás no tempo, inundei-me de memórias e em cada memória, brotava um sorriso e quando não nascia um sorriso, florescia uma lágrima. Eu senti. Em cada memória havia algum tipo de sentimento, bom, mau, não importa. Importa que eu senti e numa fase em que a indiferença me reveste a personalidade, sentir algo do passado é uma grande conquista.
Não deixei que as feridas abrissem de novo, na verdade, eu curei-as com todo o amor que consegui retirar de todos estes anos. Ficaram as cicatrizes, é certo, mas quando tudo parecer confuso, as cicatrizes serão a minha única certeza no meio de tantas dúvidas.
Foi tudo embora, o ciúme, a frieza, o amor-ódio, o desejo de controlo, tudo...tudo o que nos destruiu foi agora embora. Ficou a saudade, ficou o amor intacto, ficou a história escrita em páginas invisíveis para recordar sempre que a memória falhar, a história de um livro que nunca mais ninguém poderá tocar. 

Queria-me despedir acertadamente, não pessoalmente porque aí não iria ser uma despedida, iria ser o começo de uma história, talvez diferente, agora cara a cara. 
Então digo-te: lamento todas as vezes que virei as costas ao que tínhamos por carregar em mim demasiados defeitos, por ser feita de tantas características negativas e por nem sempre ser capaz de enfrentar o mal e deixar, por uma vez que fosse, sentir o bem em mim. Gelei o meu coração, fiz dele pedra, tornei-me alguém frio e distante, aprendi a estar sempre contra tudo e todos mesmo quando eram meus aliados. Fiz isso contigo e apesar de doer, era esta a minha natureza. Lamento todas as crises, todas as discussões escusadas, todas as vezes que me mostrei insegura e traí a confiança que tão arduamente tínhamos construído, lamento todas as vezes que te magoei mesmo que sem intenção.
Lamento ter sido a fagulha que pôs fim à nossa história. Não devia ter sido assim, mas nem sempre é fácil lutar contra os fantasmas da nossa cabeça e a imaginação, traiçoeira como pode ser, por vezes consegue tornar pequenos motivos num bicho de sete cabeças que não pensa com nenhuma delas. Lamento tudo isto e lamento por mim, por ter traído os meus sonhos e nunca me ter permitido fazer o suficiente para que um dia aquele abraço e aquele sorriso que tantas vezes imaginei, se tornassem reais na minha mente.
Às vezes é preciso fechar a porta entre-aberta para que possamos seguir em frente, de consciência mais leve e de bem com nós próprios, chegou o dia...mas lembra-te, as pessoas seguem em frente, mas os sentimentos permanecem.



"I love you like the stars above, I love you 'till I die."

segunda-feira, outubro 28, 2013

2 years without you


Tenho medo que um dia me esqueça do pouco que ficou de ti. A memória por vezes prega-nos partidas, mas quando as pessoas nos marcam, elas são eternas nas nossas vidas.

Dois anos sem ti, e os sentimentos continuam intactos.
Toma conta de mim, que eu jamais deixarei de sorrir para ti.



27/10/2011 - 27/10/2013

quinta-feira, outubro 03, 2013

Blinds

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Acordei tão fora de mim que nem me dignei a abrir a persiana.
Nestes dias não tenho sido capaz de enfrentar a luz do dia, fecho-me em casa, refugio-me das janelas, ocupo o tempo entre a televisão na secção dos programas gravados, entre a comida e a leitura de livros de escrita nojenta. Sinto que nesta fase o chão começa-me a falhar, já está gasto, não tarda muito chego ao porão e caio redondamente no fundo do poço. Isto claro, no mais profundo eu, porque por fora continuo a exibir as expressões de alguém normal. Não me posso dar ao luxo de viver a minha vida de acordo com o meu estado de espírito, na maioria dos dias até que posso, mas há sempre algum dia que vem interromper esta minha nova rotina e arrasa com tudo, sair à rua...ver rostos...ouvir todo aquele barulho que demonstra freneticamente que existe vida para além das quatro paredes onde existo, arrasa-me completamente. Odeio. Ao mesmo tempo cresce um desejo dentro de mim, o desejo de viver, mas não sou capaz de me arrastar para o mundo sozinha. Talvez, apenas talvez, um dia deixe alguém penetrar no meu mundo, alguém capaz de me convencer a viver. De me convencer a amar. A ceder.

quarta-feira, outubro 02, 2013

Letter to my ego

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Sorri. Porque tu podes, porque tu mereces. Tem orgulho. Porque tu cresceste, porque te tornaste em alguém que merece respeito, num modelo para alguém. Levanta-te. Porque ninguém sabe metade do que viveste, porque ninguém viu o que tu viste, ninguém sentiu o que tu sentiste. Vive. Porque a vida é demasiado curta para te prenderes, porque tens planos e objectivos a realizar.

Um dia irás trancar o passado num baú, com a chave irás dar-lhe três voltas que significarão o passado, o presente e o futuro. Irás encurralar ali o passado, irás libertar o presente, irás dar uma oportunidade ao futuro. Um dia o teu sorriso voltará a ser sincero, encontrarás um porto de abrigo, serás verdadeiramente feliz. Um dia quando olhares para trás o passado será apenas uma mancha escura num pedaço da tua vida, será o degrau que te fez evoluir, será a maré contra quem remaste, e venceste. Acredita, porque se tu acreditares tudo é possível, e luta, para que quando chegares ao último capitulo da tua vida tenhas vivido em pleno, tenhas concretizado todos os teus desejos e finalmente te possas libertar deste mundo, pacificamente. Deixa as lágrimas cair, elas caiem em silêncio, elas fortalecem-te, elas tornaram-te na mulher que hoje és, toda a dor, todo o sofrimento fizeram de ti o que és hoje, deram-te uma personalidade inquebrável, e isso...não é para qualquer corpo. 

Tu és algo. Tu és alguém. Enche o peito de ar, aceita-te, liberta-te!
O teu interior é um mar de segredos, pertence-te.

segunda-feira, setembro 16, 2013

Oxygen

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À primeira tudo tem graça, à segunda já nem tanto. Estou num ponto da minha vida que a vejo a repetir vezes sem conta e não é algo que gosta-se de reviver, vejo um mundo inteiro a avançar e eu a ficar para trás, como a mesma velha rocha que não tem outro destino para onde ir. Estou cansada, fisicamente exausta, psicologicamente esgotada, respiro mas não vivo, caminho mas não avanço; é assim que me sinto. Sinto que não estou a viver mas todos os dias queimo 24 horas que podiam ser úteis a alguém que realmente tivesse um propósito, um objectivo de vida, porque eu neste momento sou um simples corpo vazio. Continuo a sentir, todos os dias, sinto raiva de mim, sinto ódio da minha vida e sinto o cheiro do desespero que paira no ar e me faz desistir todos os dias um pouco mais. Hoje ainda respiro, amanhã não sei se não me irei proibir de consumir oxigénio; apetece-me largar tudo, apetece-me entrar porta adentro de um hospital e dar-lhes o meu corpo, deixá-los tirar-me os órgãos e dar uma qualquer utilidade ao meu corpo, libertar-me a alma e fazer-me acreditar que estou a fazer o certo, que estou a dar uma vida a quem quer uma e que não estou a continuar a desperdiçar a minha. Estou tão cansada de tudo, estou cansada de acordar cada manhã e saber que a minha vida não tem sentido, que nem me posso permitir pensar num futuro porque não tenho como lá chegar, não tenho pelo que lutar, não tenho ao que me agarrar para chegar a algum lado. Sou apenas uma rocha, uma velha rocha que se limita a existir.

terça-feira, setembro 03, 2013

How many times I need to give up?

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It's happening again.
Here I am again, with no place to go, in my head there's only you and I need to quit.
I can't feel anymore, I can't cry, it doesn't even hurt anymore, but the longing still here to remind me what I feel for you. I'm tired. Tired of wanting and can't, tired of trying to fight but stumble in all obstacles, I need to give up altogether, I need to kill this love, this monster that lives in me and will not let me move on.


"In que moment i loved you
I Wish I Knew then what i know now.
(...)
You Should you listen to your heart
It's gonna tell you what you need
Take care of yourself
Do not you worry about me »

sábado, agosto 31, 2013

2008.

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Vou permitir-me recuar no tempo, abrir a porta de 2008, ver-te de novo, recordar cada segundo contigo, trazer um gosto salgado ao sorriso, relembrar onde errei e perceber o porquê de nunca te ter conseguido reconquistar, falhando a cada tentativa.
Lembro-me de ti e tenho certeza que será sempre assim até a memória se recusar a fazê-lo, lembro-me que fui feliz contigo, mesmo não sabendo disso na altura, reconheço que poderia tê-lo sido por mais tempo, mas errei, falhei e não consegui concertar tudo o que destruí. Não dá para mudar o passado, não dá para saber que outro fim teria tido esta história se as escolhas tivessem sido diferentes, mas...admito, tenho saudades tuas, embora nem sempre me permita sentir a tua falta, faço por controlar a mente mas por vezes todos nós perdemos o controlo e acabamos por viver momentos de melancolia.
Não foi minha intenção magoar-te e garanto que se neste preciso momento surgi-se uma oportunidade de fazer diferente, o meu único objectivo era fazer-te feliz, mas sei que abri uma ferida que é difícil de sarar.


Sempre vai existir um lugar para o Di, perto da Suh, nunca te esqueças,
foi uma promessa que fiz e não a vou quebrar nunca.

segunda-feira, agosto 26, 2013

You're the only thing I regret

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Tive-a diante dos meus olhos e nunca a soube aproveitar, dei demasiada atenção à confusão que ia na minha cabeça que nem pensei em deixar o coração falar, e ele tinha tanto para dizer. Foi assim que deixei que a felicidade me escapasse por entre os dedos, diante dos meus olhos deixei que fosses embora com raiva de mim, deixei que pensasses que te iludi quando na verdade me ceguei e demorei anos a perceber isso, a perceber que tinha ocultado tanto para que se caísse, doesse menos e nunca me dei conta que tinha ao meu lado alguém para me segurar. Quando percebi fui atrás, tentei fazer as coisas direito, tentei mostrar que não o fiz de propósito, simplesmente não sabia o que estava a fazer, mas já era tarde de mais. 
Quebrei tudo, confiança, amor, amizade...tudo e sempre que tentei colocar as peças juntas, tu não me deixavas terminar,  por medo, por raiva...
Nunca me permiti esquecer-te, porque para isso tinha de esquecer o ser maravilhoso que és, tinha de esquecer tudo o que vivi contigo, tinha de esquecer a pessoa que foste comigo e isso são momentos que não merecem ser apagados da minha memória.
E passados 5 anos, mesmo sem qualquer ligação, lembro-me de ti, procuro-te para te ver crescer, continuo a ter confiança em ti e se agora mesmo surgi-se uma oportunidade eu desligava todos os pensamentos que vagueiam na minha cabeça e escutava só o coração e se até mesmo ele me negasse permissão, eu iria na mesma, porque há pessoas pela qual vale a pena correr riscos.

Quero-te ver feliz, mesmo que por vezes isso magoe, compreendo que tive a minha oportunidade e a arruinei, agora é tempo de alguém reconstruir o que eu destruí.





Will you ever forgive me?

quarta-feira, agosto 14, 2013

A place on our mind

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Não são todas as pessoas que têm a sorte e criar um lugar que tecnicamente não existe mas que na mente ele é completamente real, tão real e tão secreto ao mesmo tempo, sendo somente duas pessoas que lhe têm acesso. Esse lugar é o Lake, nasceu à uns anos atrás e até hoje se mantém, é um lugar maravilhoso, tranquilo, onde se pode conversar horas a fio sobre tudo o que nos perturba, onde a alma se liberta, onde se tem um ombro e uma mão amiga, onde as lágrimas caiem e rapidamente se convertem em sorrisos, onde o coração consegue sossegar, onde se tem as melhores vistas que a imaginação consegue criar, onde só existe lugar para a Natureza, pura e livre. Arrisco a dizer que é perfeito e enquanto lá estou, sinto-me segura, sinto-me capaz de deitar para fora todos os problemas que lutam cá dentro e me tentam destruir, mas acima de tudo, saio de lá mais forte que nunca, por ser um lugar tão intenso é também incrivelmente poderoso. Fortalece. Fortalece-me, mas só faz sentido contigo lá. Caminhamos, tropeçamos, caímos, levantamos, fugimos, gritamos, batemos com a porta mas nunca somos capazes de ir realmente embora. Há sempre uma parte de nós que fica, uma parte de nós que está presa a outrem, uma parte de nós que serve como uma âncora e que nos arrasta de volta quando não conseguimos ver mais nenhuma saída, essa âncora leva-nos de volta para quem nos faz sentir bem, para quem nos dá apoio não importa o quão  longe esteja de nós, para quem é capaz de riscar todas as páginas desagradáveis da história e nos estender a mão, para quem nos compreende e nos conhece, que se esforça por conhecer o nosso feitio e faz de tudo para aprender a lidar connosco e quando esse nível é atingido, escassas palavras precisam ser ditas, é como se nos lesse a alma, como se se conecta-se com o nosso pensamento e vivesse o momento exactamente como nós nos sentimos, partilhando a nossa dor, a nossa preocupação, o nosso desespero. Nem toda a gente é capaz de criar uma ligação tão intensa, tão autêntica e por mais que a vida me vire as costas, enquanto te tiver comigo, irei sempre atrás dela pois um dia irei fazer-lhe frente e mostrar-lhe que as coisas mudam e que quem manda agora sou eu.

domingo, agosto 11, 2013

365 days - My heart is healt

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11 de Agosto de 2012 - 11 de Agosto de 2013

Foi à 365 dias atrás que escrevemos a primeira página da nossa história e daí em diante as páginas desfolharam-se, o tempo dispersou-se, a história desenrolou-se e hoje encerro o último capítulo dessa mesma história.
Ponderei, reflecti e consenti; preparei a minha mente para o que se sucedia, hoje sei que o meu coração está curado, encaro então, o fim.
Foi uma aventura, passei a teu lado quatro estações, umas mais próxima, outras mais distante, mesmo que longe fisicamente consegui ter-te por perto. Senti, e o importante é sentir, é isso que nos move e que nos demonstra que não respiramos apenas, mas que ainda nos encontramos a viver.
É verdade que não te conheço o cheiro, nunca te senti o calor, nunca te olhei de perto e tão pouco sei o que é ter-te de verdade, lado a lado, talvez seja por isso que seja tão fácil superar, embora tenha precisado de um ano para tal.
Deixo-te para trás, mas não te esqueço; termina aqui a minha jornada contigo mas ao longo da minha vida, na minha mente e até mesmo no meu dia-a-dia vou sempre tropeçar em algo que me fará lembrar de ti, vou-me sempre cruzar com recordações que me farão por momentos querer-te de volta, mas é por esses momentos, que se tomam decisões como esta. Guardo em mim os melhores momentos que partilhei contigo, mas também não esqueço os piores, é bom recordar o que nos trás saudades mas também é preciso relembrar o que nos fez abrir mão.


SPGM

sexta-feira, julho 19, 2013

Insecure

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Totalmente insegura, completamente perdida, desesperadamente à procura de algo que lhe faça escapar um sorriso e aprender freneticamente a gostar de si mesma. Sou eu.
Com medo de arriscar, por medo de perder nada, porque não há nada a perder; com medo do reflexo no espelho, de encarar um rosto inchado após uma longa noite de choro na companhia da almofada, com medo de enxergar uma silhueta que não agrada, que desmotiva e que faz querer desistir. Com medo de que os braços que hoje mal se erguem, um dia percam a pouca força que lhes resta, que os joelhos cedam e que o corpo desabe no chão, inanimado, semelhante a uma marioneta que perdeu a utilidade. Pela mente surgem ideias de um futuro, vontade de lutar por esse mesmo futuro, vontade de conquistar cada barreira e superar cada dificuldade, mas algures pelo caminho a garra desvanece e o medo assume o papel principal. É aqui que uma outra personagem entra, nesta fase da história é necessário alguém que leia nas entrelinhas e que perceba exactamente o que tem de fazer, mas não existe esse alguém, porque existe demasiada insegurança, demasiado medo para tentar, para sequer ponderar em arriscar.
Deixo o corpo cair sobre a cama, mas a mente não pára, talvez um dia ela apague por breves instantes e durante esses míseros segundos eu tome uma lufada de ar fresco e ganhe coragem para tentar de novo.

quinta-feira, julho 11, 2013

11? almost time for drop the rope

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Não tenho saboreado os dias da melhor forma, para ser sincera, todos eles têm um trago bem forte a desilusão. Torna-se exaustivo ver o tempo passar e os meus anos a complicar cada vez mais, sei que isso me fortalece, mas também me faz descer mais fundo, não sei se um dia terei forças para voltar à superfície de novo, já custa respirar, às vezes o esforço é tanto que só consigo pensar em simplesmente parar de tentar mas isso não faz de mim uma desistente, faz de mim alguém com coragem de colocar um ponto final na minha história e virgulas nas histórias de muitos outros, talvez até fosse uma nuvem negra a sair de cima dos ombros de muitos daqueles que ainda se importam.
Mas hoje, faço por dar uma folga aos meus pensamentos e preocupações e foco-me em ti.
Em mim. Num nós que nalguma altura existiu. Sabes que dia é hoje? Precisamente! Dia 11. Mais um. O 11º e olhando para o calendário faltam apenas mais trinta e um dias até chegar o próximo dia 11 - e atingimos a meta do primeiro ano. O tempo não pára de me surpreender, é mágico, ele cria, transforma, coloca a vida de pernas para o ar, volta a endireita-la, faz-la girar de novo e num estalar de dedos passam doze meses. Incrível.
Não preparei nada para hoje, não por falta de imaginação, criatividade ou tempo, mas sim por não querer. Está quase a fazer um ano e sinto que a corda está prestes a romper, para quê continuar agarrada a ela? Não quero ser radical e cortá-la de vez, não quero ser ingénua e ficar eternamente agarrada a ela até que se quebre, pois tenho bem noção de como as coisas foram e de como elas são agora, da realidade, por isso vou simplesmente largar e deixá-la ali, parcialmente intacta, para me recordar que um dia alguma coisa existiu e foi essa corda que nos uniu por uns tempos, deu para voltar a sentir carinho, rodeada de muito mimo e com a atenção toda virada para mim, eu vivi esses momentos e aproveitei cada segundo, como sempre custa ter de abrir mão mas com o passar do tempo interioriza-mos essas mudanças e acabamos por aceitar, mesmo que não estejamos de acordo. Eu já aceitei e agora está na altura de largar e esse dia definitivo será quando fizermos um ano, daqui a precisamente trinta e um dias, até lá...vou-me preparando, pois para mim ainda é um grande salto.
Vou deixar que o vento me vire a página e mais uma vez recomeçarei, sem menos uma personagem na minha história mas com mais um figurante. Não posso ter certeza que não vás notar a diferença, mas se notares...pensa que é um favor duplo.



Sempre fui melhor a empurrar do que a puxar.

sexta-feira, junho 28, 2013

one day the words will stop to flow

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Reli palavras tuas, para ser mais precisa, as primeiras palavras tuas que magoaram, não pelas palavras em si, mas pelo acto que sucedeu antes, pelos segredos, pelos detalhes ocultados. Reli cada palavra tua e pude voltar a sentir o que dizias sentir. Entre palavras não mais pronunciadas destacou-se "...tu simplesmente já vives em mim." Ri. Como te permitis-te proferir tais palavras? Tu que carregavas um segredo que destruiu tudo, um segredo que assim que estourou reflectiu-se no nosso presente de agora: inexistente. Deixei-te conquistar tudo de mim, o meu amor, a minha confiança, o meu sorriso, o meu coração, a minha mente e grande parte das horas do meu dia e no fim, deixei-me perder tudo, a esperança, a felicidade, a confiança.
A armadura voltou a proteger-me o corpo, agora ferido, e o sorriso caiu. Não houve lágrimas, a raiva dominou-as. A raiva de mim, por me ter permitido ser tão ingénua, tão fraca e por ter cedido à tua dominância.
Se um dia as nossas vidas se voltarem a cruzar e embarrares em mim, lembra-te: se vires que desisti de parte de mim, significa que desisti por ti; se me vires com um sorriso na cara exibindo pelas ruas orgulho no que sou, lembra-te que ainda não esqueci; mas se me vires por aí a vaguear sem rumo, significa que desisti de mim, por me ter dado demasiado a ti.
Sorri, pois tiveste impacto em mim, mudaste-me, marcaste-me. Passado.

sábado, junho 22, 2013

I want to try to be happy

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Já deixei a porta entre-aberta o que por si só significa que tens a oportunidade de, tens a chave para, não me desapontes. Não sei se alguma vez te passou pela cabeça o quanto custa a uma pessoa como eu deixar alguém passar por essa porta, não sei tão pouco se tens a noção da responsabilidade que te ponho nas mãos neste momento, do quão difícil serão os teus dias assim que deres um passo em frente mas ao mesmo tempo...do quão recompensadores poderão ser. Porque eu sou mesmo assim. Sou difícil, mas também sei-me entregar, recuo mas também avanço, só preciso de ganhar tempo para poder confiar e de alguém que me faça confiar um pouco mais todos os dias, lentamente, muito lentamente. Estou a dar-te uma oportunidade rara, de alguma maneira, por algum motivo eu quero tentar, sou eu que estou a fazer pressão e quanto a ti não sei, mas eu quero, eu estou a querer isto. Vou facilitar, vou ajudar-te a entender-me caso seja necessário.
Tenta comigo. Porque eu acredito.

sábado, junho 15, 2013

Jump on the train, don't run after him.

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I'll just stop and allow me living my life when there's nothing left to live.

terça-feira, junho 11, 2013

Two full hands


E hoje o calendário lembra-me de mais um dia 11, o nosso décimo mês, estamos a dois meses de fazer um ano e embora tanta coisa tenha mudado, aqui, nada mudou.
Lembro-me de ti, sempre, mas faço por só o demonstrar somente no nosso dia, que pode não ser nosso agora, mas um dia foi. Lembra-te, que eu não me esqueço.

segunda-feira, junho 10, 2013

My little teddy bear


E hoje as palavras vão para ti, hoje o sorriso tímido aparece mas quem sobressai são as lágrimas de saudade porque no final do dia, são sempre vocês que me fazem rir com a vossa pureza, com a vossa personalidade, com as vossas trapalhices. Quase durante um ano fizeste parte da minha vida, e apesar de muitas vezes surgirem dificuldades vivia tudo de novo, pois foram essas mesmas dificuldades que ainda nos uniram mais. E se pudesse  sabes que tinha lutado mais, tinha esgotado todas as possibilidades, mas nem sempre isso nos é possível e o sentimento de culpa jamais nos abandona.
Custa ver a tua "casa" vazia, faltas tu ali com os teus truques para me fazer rir, faltas tu a trepar cama acima para vires ter comigo, faltas tu a todos os segundos do dia com o teu chorinho, com o teu soluçar, com as tuas formas de pedir atenção e todas as tuas peripécias. Faltas tu. E quero que saibas que hoje, embora estrelinha, nunca foste esquecido, nem tu nem nenhum de vocês. São um mundo para mim, um mundo do qual eu não abdicaria por nada, um segundo passado convosco é um coração curado, é uma alma renascida, é a felicidade no seu auge, é o amor em êxtase. Não dá para esquecer, um animal é algo demasiado bom para não nos permitirmos aproveitar ao máximo todos os momentos com eles, é a oportunidade de fazer transparecer o melhor que o ser humano tem, e quem tem um animal, quem realmente sabe o que é amar um animal e deixar-se conquistar, tem o mundo nas mãos, tem tudo, realmente tudo o que há de melhor na vida.
São vidas, vidas que merecem ser amadas e respeitadas pelo que são, não são objectos nem meros negócios, são seres vivos que têm direito à vida tal como qualquer um de nós!

Embora sejam palavras escassas, foram sentidas.


Perdi um filho, mas ganhei uma nova estrela no céu, Lourenço ♥

sexta-feira, maio 31, 2013

Floral dawn

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Numa noite comum conheceram-se, rodeadas por olhares alheios os seus olhos cruzaram-se anunciando o começo de uma história cujos capítulos ainda estavam para vir.
Entre olhares e sorrisos a magia deu lugar às palavras que embora não expressassem mais que os actos de outrora, podiam transmitir certezas na firmeza do timbre da voz. A noite mal tinha começado e ainda havia muito por descobrir, descobriram-se os olhares, os sorrisos, o timbre da voz e agora descobria-se o calor corporal ao som da batida que as colunas palpitavam, a proximidade dos corpos garantia que ainda havia muito por vir, a noite ia ser longa.
Dançavam encaixando-se como peças de um puzzle, no meio de tantas outras peças ainda perdidas, só elas pareciam fazer sentido. Volta e meia segredavam palavras ao ouvido uma da outra, fazendo parecer que naquele mundo não existia nada mais para além delas as duas. Não beberam nada, não se largaram e mesmo assim tudo parecia tão agradável, tão encantador, tão...apaixonado?!
A noite avançou, estava prestes a terminar nas a história ainda tinha muitas páginas por escrever, entre dúvidas e sorrisos envergonhados, o olhar apaixonado deu-lhe a confiança final e seguiu atrás dela, de mãos entrelaçadas. Seguiram pelas ruas vazias, com um toque gélido, como um casal há muito existente e após dois virares de esquina estavam em casa.
Em silêncio e um pouco acanhada foi conduzida para o quarto, ensinando-lhe os cantos à casa abrir a porta do quarto e sentou-se confortavelmente na cama puxando-lhe carinhosamente para si, no intuito de lhe tirar um pouco de timidez, agarrou-lhe a cinta e fez-la sentar-se sobre o seu colo num gesto só, chegou-lhe perto do rosto, sentiu-lhe a respiração ofegante e beijou-lhe os lábios transmitindo-lhe uma segurança raramente sentida. Sentiu a paixão nascer, cuidadosamente e quase a pedir permissão tirou-lhe a camisola e o resto da roupa que lhe cobria o restante corpo. Olhou-lhe pormenorizadamente e achou-a perfeita, beijou-lhe as cicatrizes do corpo e encarando-a revelou-lhe quase sem proferir qualquer som que para si ela "era perfeita". Nos olhos encontrou-lhe a pureza, não teve coragem de avançar com medos, despiu-a, despiu-se, deitou-a delicadamente sobre a cama e deixou-se ficar ali, admirando-lhe a textura da pele, as curvas do corpo e com um pincel, suavemente desenhava-lhe nas costas o amor que ali acabava de florescer. 

segunda-feira, maio 20, 2013

Resist


You deserve so much more.

domingo, maio 19, 2013

Baby steps: new world

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Fecha-se um capítulo e inicia-se outro, numa página vazia preenchem-se as primeiras linhas com um sorriso no rosto e com o peito repleto de felicidade. Conhecem-se novas pessoas, fazem-se novas amizades, passam-se horas a fio em conversas de extremos ora profundas ora inundadas de gargalhadas que expressam toda a enorme vontade de rir.
É um novo começo, um dos grandes, que vai mudar uma grande parte da minha vida, ora com altos ora com baixos mas que ambos sejam passados na companhia dos melhores, com as maiores loucuras.
Obrigada.

17.05.2013

sábado, maio 11, 2013

9: I'm gonna tell you a secret

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- o futuro somos nós que construímos.
- queres construir comigo?
(september 2012)

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Já por esta altura, o meu calendário marcava setembro e o meu coração marcava o teu nome, talvez só superficialmente, talvez só ligeiramente, talvez mais que isso e eu só tivesse medo de admitir, porque quando admitimos, quando dizemos as palavras em voz alta, elas saltam para o mundo real e uma vez ditas, uma vez assumidas, não há como guardá-las de novo.
Não existe um dia em que não me recorde de ti, por não te demonstrar, não quer dizer que me esqueci de ti, simplesmente por vezes aprendemos a deixar os sentimentos fluir em silêncio porque é mais seguro assim. 
Não sei se alguma vez sentiste verdadeiramente o que dizias sentir, não sei se foi algo efémero ou um sentimento oculto que ainda hoje carregas no peito, não sei se ainda te recordas de mim mesmo que de longe a longe, se ainda deixas que me apodere do teu pensamento, se te permites perder numa outra dimensão em que existe um nós, um futuro. Um dia, talvez um dia descubra-mos isso...who knows?

segunda-feira, abril 22, 2013

Madness

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One day I drop my madness ...


and I'll go, just go after you.

quinta-feira, abril 11, 2013

Another month: 8!

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E hoje conquistamos mais um mês.
Já lá vai o tempo que o dia 11 tinha um outro significado, um significado comum, ultimamente apenas eu me recordo da importância do número 11 no calendário todos os meses, e faço questão de te trazer de volta, pelo menos neste dia, porque este dia nos pertence embora já nem lembre a última vez que tu te importaste com ele, de coração.
A tua ausência dói, mas sei que não posso fazer nada a respeito e se o amor é uma doença vou esperar que chegue alguém para me curar, para me curar de ti, para me salvar de ti pois eu por muito longe que me mantenha, por muito que lute, nunca serei capaz de te fechar a porta completamente, pois mesmo quando magoas, quando me fazes desesperar, eu não me esqueço de ti e basta ver-te vestida de arrependimento, cheia de coragem para assumires os teus erros e tentares esclarecer tudo para que possamos começar de novo, eu perco-me, perdoo-te e fecho a porta atrás de mim logo depois de entrares de novo na minha vida.

Nunca te confidenciei, mas durante todos aqueles anos nunca houve nada em ti que me atraísse como um íman, até conhecer a tua personalidade, até te conhecer de verdade e ficar rendida ao teu coração. É isso o que mais admiro em ti, quem és e não o que aparentas ser. Encosta o teu ouvido contra o meu peito e sente, escuta...não preciso dizer nada, o meu coração denuncia-me.


8 meses.

sexta-feira, abril 05, 2013

Brown eyes...sunshine.

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Deito-me sobre os lençóis frios cobertos da tua ausência e ouço cada poro do meu corpo gritar até sufocar, procurando desesperadamente por ti. Um choro incontrolável apodera-se de mim, possui-me, faz-me vibrar de desilusão, os meus lábios silenciosamente chamam por ti e sinto-me gritar até as veias impiedosamente me rasgarem a pele tornando esses rasgos em cicatrizes permanentes...mas não sou capaz de pronunciar qualquer som.
Sinto-me incapaz, impotente, queria poder conseguir dizer-te aquilo que sinto, aquilo que realmente sinto, mas tenho medo; talvez...um dia...quem sabe, deites a cabeça sobre o meu peito e entendas tudo o que preciso te dizer, sem nunca precisar te dizer nada.

segunda-feira, abril 01, 2013

Last birthday at "home"

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21 anos.

Passaram 21 anos desde que vi o mundo pela primeira vez, desde que respirei sozinha pela primeira vez, desde que me concederam a vida. E neste tempo todo, abriram-se muitas janelas, fecharam-se muitas portas, surgiram muitos sorrisos, brotaram muitas lágrimas, senti um turbilhão de sensações e espero vir a sentir muitas mais, porque embora por vezes doa...faz-me sentir viva.
Ao longo destes anos, foram mais as vezes que a vida me apunhalou pelas costas do que as vezes que me sorriu, mas todos os anos, a cada data assinalada pelo dia 1 de Abril, marca um novo renascer para mim, a oportunidade de olhar para trás, ponderar sobre tudo o que foi feito e tudo o que ainda falta fazer e com essa data, surge a possibilidade de mudar, de melhorar e é isso mesmo que eu faço, sempre.
Espero que a partir de hoje, a vida possa ver no meu sorriso alguma confiança, que eu sou capaz de muito mais e que assim me permita tentar, demonstrar o quanto eu sou e o quão mais posso ser, e se possível que me traga sucesso, felicidade, amor e acima de tudo...oportunidades, que me desafie, que me faça atrever e verá o quão longe eu posso chegar.

Sei que o meu mundo vai girar de novo, vai descompor a minha vida um pouco mais e sei que poderá ser a última vez que escrevo palavras nesta data, dentro destas quatro paredes, que há tantos anos acompanham a minha vida, protegem os meus segredos e presenciam alguns dos melhores momentos da minha vida, espero que elas não se esqueçam da minha existência que eu jamais esquecerei os momentos aqui vividos.

Parabéns a mim e que este dia se repita por muitos e muitos anos.

segunda-feira, março 25, 2013

Start over again

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E hoje nem a chuva me intimidou.
Vesti o fato de treino, peguei nos fones e lá fui eu.
Com a cabeça preenchida com letras de músicas, com o corpo a querer correr, com a alma a gritar por ver o mar de novo. Caminhei a passos largos, caminhei sob a chuva que caía forte, caminhei por mim, com um objectivo e cumpri-o e espero continuar a fazê-lo.

quinta-feira, março 21, 2013

Remember when...


« Remember when I cried to you a thousand times
I told you everything
You know my feelings
It never crossed my mind
That there would be a time
For us to say goodbye
What a big surprise
But I'm not lost
I'm not gone
I haven't forgot »

quinta-feira, março 14, 2013

coma

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Não quero, não posso, não consigo ouvir mais nada mas as bocas deles continuam a contorcer-se proferindo palavras que eu não entendo. Não consigo. Nem murmúrio nem ruído. Desliguei.
Eles fecham-se naquele mundo deles e não se apercebem do resto, de mim! Eu existo, os meus olhos vêm tudo, os meus ouvidos fingem não ouvir, posso fechar os olhos e tapar os ouvidos...mas o que posso eu fazer com o coração? Ele sente, ele dói e só me apetece arrancá-lo fora, acabar com tudo. Como se fosse o cabo de uma coluna que faz o som ecoar mas se eu simplesmente o desligar, tudo acaba, tudo vai embora.
A paz volta e eu preciso de paz.



Não me sinto capaz de reviver tudo de novo.

quarta-feira, março 13, 2013

Some pieces of my life



I passed  my all afternoon doing this.
I've this frame at my room, empty, and today I look at it and a idea just show up!
I took the "book of my life" and I read chapter by chapter, remembering all this people.
I had to choose nine people, only nine...hard, because I already meet lots of people and almost all were being important to me. But in the end, I did it.
All the people here, meant a lot to me and in fact, they still mean, although not all continue on my present. But if someday they just miss me, they can have me again in their lifes.
That is what make them different of the others.



People come and go, but que feelings and the memories stay forever.


13-03-2013

segunda-feira, março 11, 2013

Seven, lucky number...they say

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You still in my head.
Fuck.

Seven months.

sábado, março 09, 2013

quinta-feira, março 07, 2013

"The Letter Writer"


São 03:16 da madrugada e acabei precisamente à minutos de ver o filme "The Letter Writer".
Não me passa pela cabeça quando foi a última vez que vi um filme com os olhos embaciados do principio ao fim...Fez-me sentir de tudo, falou-me ao coração de uma maneira tão suave mas que despertou tantos sentimentos em mim.
A verdade é que a vida é realmente demasiado curta para a desperdiçar-mos, é demasiado importante valorizar aqueles de quem gostamos, descobrir as nossas melhores qualidades e perceber como podemos usa-las para ajudar os outros. Tenho quase 21 anos e por isso, graças a esse "quase" ainda tenho uns dias para começar a minha mudança, para me descobrir, para começar a fazer os meus dias valer a pena e conseguir arrancar um sorriso aos amigos, aos conhecidos e até mesmo aos desconhecidos, porque por vezes as pessoas precisam apenas que alguém lhes lembre que ainda há esperança no amanhã.
Acima de tudo, o filme lembrou-me do meu avô paterno, da pessoa que ele era, do quanto ainda hoje sinto a falta dele e do quanto eu o admirava, só por ele ser como era.
Olha por mim, avô.



ps.: Sam Worthington, para mim a melhor personagem do filme.
Cativou-me, relembrou-me alguém que sempre admirarei e a sua personagem...ensinou-me muita coisa.

Bernie Diamond foi quem deu vida a essa personagem e foi o seu último filme, falecendo pouco depois de o filme ter sido realizado. 1922-2011

quarta-feira, março 06, 2013

sexta-feira, março 01, 2013

Give me wings, cause I need learn to fly

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Acordei pelo início da tarde, consequência das horas perdidas durante a madrugada em pensamentos que provavelmente nunca me irão levar a lado nenhum. Abri os olhos ainda meia ensonada e olhei as horas, não podendo ignorar a data de hoje. Estranho, apesar de o saber, é estranho. Ainda ontem era dia 28 e hoje já é dia 1...Caramba, dia 1 de Março! Falta apenas um mês para se realizar o meu vigésimo primeiro aniversário e tudo continua na mesma. Sinto que ao longo destas duas décadas a minha vida pouco ou nada mudou, ou melhor, o que mudou não tem assim grande relevância nos dias de hoje. Relevância, não impacto, porque obviamente passei por alguns capítulos que me marcaram até hoje e me vão continuar a marcar até ao dia em que a memória que começar a falhar.
De facto, eu preciso de uma mudança, de uma grande mudança. Quero continuar a deixar fluir as ideias, mas também as quero pôr em prática, quero ganhar responsabilidades e também deixar a minha mente ir para além dos limites, devo-lhe isso; contém demasiada imaginação para ficar fechada num ciclo vicioso que se inicia no nascer dessas ideias e termina com a morte das mesmas. Quero verdadeiramente "dar asas à imaginação" e deixa-la partir, correr o mundo, deixa-la cruzar-se pelo caminho com a criatividade e fazer maravilhas. Devo-lhe isso, devo-me isso.

segunda-feira, fevereiro 18, 2013

18.02.2013

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18-02-2013
And everything starts again.

Peguei na nossa história, lia com o coração e deixei-me invadir de momentos e sentimentos. Entre páginas e capítulos, as lágrimas bateram-me à porta e não lhes consegui ficar indiferente.
Dei-lhes um momento de protagonismo, respirei fundo e assumi de novo o controlo;  desfolhei mais meia dúzia de páginas e encontrei outras tantas em branco: a nossa história terminava ali, assim, incerta.
Cheguei a mão ao peito e quase que lhe podia ler palavras através de batimentos, teria de ser forte, teria de ser capaz e de ir atrás. Inundei o peito de ar, fechei os olhos e concentrei-me: queria-te de volta! Ganhei coragem e caminhei até ti, um pouco a medo, e mostrei-te o que o teu coração dizia à uns meses atrás, de seguida...falei-te com o coração e sem saber, na verdade, falei-te ao coração.
Falaste-me de volta e com calma decidimos preencher aquelas páginas em branco, preenche-las com o melhor de nós, deixando para trás tudo aquilo que um dia nos fez virar as costas um ao outro. 

E o meu desejo por agora, é preencher os meus braços contigo...um dia destes.




20-03-2012 23:12:09
"(...) tu estives-te aqui para mim, e eu estive aqui para ti, posso não ter estado sempre, mas estive, posso não te ter ajudado da melhor maneira, mas ajudei, posso não ter dito as coisas mais apropriadas, mas disse, posso não ter feito as melhores coisas a fazer, mas fiz, se queres deitar isso por água abaixo, a escolha é tua, eu sei que aconteça o que acontecer, seja que erro for vindo da tua parte, eu vou esquecer e vou perdoar, porque no dia em que te perder, eu não vou saber para que lado me virar" H.

domingo, fevereiro 17, 2013

Ghost of the past

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Reli e relembrei conversas atrás de conversas, momentos atrás de momentos e dei por mim a sorrir involuntariamente enquanto cada batimento cardíaco meu gritava "saudade".
Tu marcaste-me de uma maneira que passe o tempo que passar, estás marcado em mim tal como uma cicatriz que doeu e a cada olhar, vai doer sempre. Era suposto ficares, para sempre. Lembras?
Foram promessas, promessas feitas ao longo dos anos, à medida que crescíamos e que lutávamos afincadamente para superar todos os obstáculos que surgiam, podes chamar-me louca, mas ainda hoje acredito nessas promessas mesmo olhando para trás e não te vendo mais aqui, não te vendo mais comigo.
Durante anos significas-te o mundo para mim, era em ti que eu encontrava tudo o que precisava mesmo que a quilómetros e quilómetros de distância, mas a esperança, todas as vezes que eu imaginava o dia em que finalmente te iria poder olhar olhos nos olhos e te abraçar forte, poder ver-te sorrir e sentir-te perto...superava tudo.
Porque tu eras, tu...? Eras tudo.
E agora, que os quilómetros a separar-nos são escassos, estás tão perto mas tão longe ao mesmo tempo. És apenas um fantasma do meu passado, o fantasma que me assombra todos os dias, o fantasma que era capaz de me controlar mesmo quando eu estava fora de controlo. Eras tu.
Vou manter todas as minhas promessas, caso um dia queiras voltar eu vou estar sempre aqui para ti. E uma dessas promessas é que te ia amar até morrer, ainda me encontro viva.

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Valensh*t day

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I wish that today and everyday were "me and you", side by side, just that.

segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Happy birthday to us

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I didn't forget you, I just made you think so.

six months

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

just like a tree

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As folhas caiem e renascem, o que é realmente importante é a raiz.
Amigos vão e voltam, os que realmente importam são os que estão contigo desde o princípio.

terça-feira, fevereiro 05, 2013

End of the day

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Quando não vem resposta, quando não se procura, quando os sorrisos se perdem, quando o rímel borrata, quando o respirar vira sufoco, quando a almofada encharca, quando dói...
não insistas. 
Não significa que desistis-te, apenas é tempo de encerrar um capítulo e começar um novo,
não vão haver sorrisos a tempo inteiro, vão cair lágrimas, por vezes vai doer, mas o importante é chegar ao fim do dia, deitar a cabeça na almofada e adormecer com um sorriso tranquilo no rosto.


sábado, fevereiro 02, 2013

you really are something for me

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Uma pausa nos meus pensamentos, um pestanejar seguido de um suspiro verdadeiramente profundo.
Isto sou eu, aqui e agora.
Tento esvaziar a minha mente de tudo o que gira dentro dela, tento focar-me em ti e colocar o coração em sintonia com a minha cabeça. Não é fácil, não quando colocas uma barreira entre os dois, quando crias uma desconexão e à medida que o tempo passa torna-se mais difícil recriar essa ligação.
Se calhar foi errado proceder assim, tão radicalmente, mas no momento que as palavras deixam de ser pétalas e se transformam em espinhos, é difícil manter a mesma postura, mostrar força quando as lágrimas teimam em emergir e por isso mesmo, quando não dá para controlar, a melhor solução é acabar com tudo pela raiz.
Mas...acabar com tudo pela raiz, não significa esquecer.

Sinto a tua falta, continuas a ser a última coisa em que penso antes de adormecer, continuas a ser o motivo que por vezes me tira o sono, continuas a ter o mesmo significado de à um, dois, três meses atrás, o sentimento não mudou quem mudou fomos nós. Apercebo-me que já não faço parte da tua vida, que talvez tenha sido só um escape e é aí que dói, pensar assim, imaginar as coisas dessa maneira, gelam-me, porque um dia fui capaz de te mostrar o que existe por detrás do icebergue, foste a única pessoa capaz de me ver através dos olhos de quem melhor me conhece: eu.
Fui pura, deixei-te aproximar de mim, deixei-te derreter parte do gelo que me protege, deixei-te conhecer-me, deixei-te ver um pouco do que posso ser, mas acima de tudo, ensinei-te a lidar comigo, algo que poucos sabem e se o sabem, foi porque descobriram, foram aprendendo, errando e acertando.
Não o descrevo com sabor a arrependimento, porque não me arrependo, se o fiz dessa maneira foi porque tinha razões, pois talvez por causa dessa decisão consegui ser um pouco daquilo que já há muito não era e consegui que tu fosses comigo, algo que nunca imaginei que pudesses ser.




without you the days get longer empty, how it will be little ray of sunshine? 
put an end on the story or create a new chapter?



quarta-feira, janeiro 23, 2013

I'm turning off...

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...and hopefully forever.

sábado, janeiro 19, 2013

No cure

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Esquecer.
É a palavra que reina na minha cabeça quando começo a lembrar de ti, mas algures numa luta entre o esquecer e o relembrar, acabo por me perder, perder o controlo e em segundos um brilho toma conta dos meus olhos de onde acabam por brotar algumas gotas de água salgada que trazem escrito "saudade".
É impossível ver-te e não sentir falta, não sentir falta de tudo o que tinha contigo, de tudo o que me transmitias, de tudo o que me fazias sentir e de como era fácil deixar-te entrar no meu mundo por saber que aos poucos ias acabar por conseguir curar algumas feridas que doíam, doíam tanto e agora a ferida maior foste tu que a causaste e ninguém a vai curar, porque não há cura possível.