sexta-feira, junho 28, 2013

one day the words will stop to flow

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Reli palavras tuas, para ser mais precisa, as primeiras palavras tuas que magoaram, não pelas palavras em si, mas pelo acto que sucedeu antes, pelos segredos, pelos detalhes ocultados. Reli cada palavra tua e pude voltar a sentir o que dizias sentir. Entre palavras não mais pronunciadas destacou-se "...tu simplesmente já vives em mim." Ri. Como te permitis-te proferir tais palavras? Tu que carregavas um segredo que destruiu tudo, um segredo que assim que estourou reflectiu-se no nosso presente de agora: inexistente. Deixei-te conquistar tudo de mim, o meu amor, a minha confiança, o meu sorriso, o meu coração, a minha mente e grande parte das horas do meu dia e no fim, deixei-me perder tudo, a esperança, a felicidade, a confiança.
A armadura voltou a proteger-me o corpo, agora ferido, e o sorriso caiu. Não houve lágrimas, a raiva dominou-as. A raiva de mim, por me ter permitido ser tão ingénua, tão fraca e por ter cedido à tua dominância.
Se um dia as nossas vidas se voltarem a cruzar e embarrares em mim, lembra-te: se vires que desisti de parte de mim, significa que desisti por ti; se me vires com um sorriso na cara exibindo pelas ruas orgulho no que sou, lembra-te que ainda não esqueci; mas se me vires por aí a vaguear sem rumo, significa que desisti de mim, por me ter dado demasiado a ti.
Sorri, pois tiveste impacto em mim, mudaste-me, marcaste-me. Passado.

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